Consonância na música

Pode-se dizer que é a concordância na música, o avesso à dissonância. Harmonicamente falando, tem ligação com a série harmônica dos sons, timbre e frequência de cada nota, podendo ser menos atritante, ou gerar uma sensação de repouso e conforto. Falar de série harmônica, é um assunto mais extenso, mas, vale a pena pesquisar pois respalda o conhecimento sobre o assunto em questão, para contextualizar o entendimento de cada timbre de nota, e como ele se relaciona com um outro som. Pois a sequência gerada por um único som, pode se atritar com a sequência gerada por outro som, observando que cada nota tem um número matemático de ciclos por segundo que é chamado de hertz. É necessário também citar que em relação aos graus.


Consonantes

Uníssono
Terças Maiores e menores
Quarta Justa
Quinta Justa
Sextas Maiores e menores
Oitava Justa

Dissonâncias

Segunda
Quarta aumentada
Quinta diminuta
Sétima

Observação: A Quarta Justa é considerada dissonante em Harmonia e Contraponto
Aristóxenes, filósofo grego discípulo de Aristóteles, é o autor dos mais antigos tratados sobre a Música. Em sua obra Elementos Harmônicos (350 AC) escreve o seguinte acerca dos intervalos: Podem ser consonantes ou dissonantes. As consonâncias são as quartas, quintas, oitavas ou qualquer outro intervalo formado pela soma de uma oitava com uma outra consonância. Todos os demais intervalos são dissonantes.

Mas enfim, a concordância é algo imprescindível!

A partir deste princípio, é recomendável na execução de uma harmonia ou improviso a coerência rítmica também, não citando sobre melodia, porque a própria gera harmonia com a base de uma música e incide sobre a abordagem anterior.

Para qualquer improviso é necessário se atentar para a figura rítmica base do contexto. Suas subdivisões e macro divisões para que seja consoante na extensão rítmica. Um motivo rítmico deve ser reconhecido e aplicado a fórmula ritmica de forma consciente para que o toque se torne o mais musical possível!!



Tico Paranhos

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